colorismo e liberdade
domingo, 25 de novembro de 2012
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
O Símbolo, Simbologia da Forma e da Cor
Sobre o poder dos símbolos ao
nosso redor, compreendem-se as relações da espécie humana com o mundo desde o início dos primórdios. “Ao longo de toda a história do homem, [os símbolos]foram empregados por concentrar
as misteriosas forças à nossa volta, e os homens sempre respeitaram e honraram
o poder dos símbolos. Desde os primeiros desenhos das cavernas até o
hieróglifos egípcios e a estrela de Davi, os símbolos deram significados às
misteriosas forças que nos rodeiam. Eles permitem destilarmos nossas intenções
por meio de seus significados.” (LINN, Denise, Espaço Sagrado, p.181.
Nas antigas
civilizações, a busca por simbologias era essencial ao bem estar dos
indivíduos. O poder próprio
encontra-se na resistência constante à moda e às adaptações
culturais. O tempo de uso, por sua vez, energiza e fortalece seu acesso na consciência
coletiva. Assume-se enfim que têm força vital própria; sendo miniestações transmissoras
de energia sutis integram-se dessa forma à nossa realidade.
AS TRÊS FORMAS
FUNDAMENTAIS
CÍRCULO
Foto: Graciela Selaimen, Weimar |
Eternidade, perfeição, unidade universo,
totalidade.
Grande Mistério.
Concepção de vida circular (nascimento, morte e
renascimento).
Rotação e translação do Universo.
Movimento de nascente e poente do Sol, assim
como da Lua.
TRIÂNGULO
Foto: Graciela Selaimen, Weimar |
Poder piramidal, corpóreo, mental, espiritual.
Mãe, pai e filho.
Passado, presente e futuro.
Santíssima Trindade.
Aspiração aos planos superiores.
Alma humana: estrela de seis pontas (Selo de
Salomão).
Proteção.
Atividade e dinamismo.
QUADRADO
Foto: Graciela Selaimen, Weimar |
Quatro elementos: ar, água, fogo e terra.
Quatro direções.
Quatro estações.
Estabilidade e força.
Materialismo.
Progresso, prosperidade e abundância.
Sobre a relação forma
e cor, de modo frio e intelecto Kandinsky - professor da escola progressista Bauhaus de Weimar - estabelece a seguinte teoria sobre o efeito de certas cores ser reforçado por determinadas formas. “A fim de
testar esta tese, elaborou um questionário que deveria ser preenchido pelos
alunos do atelier de pintura mural: as três formas geométricas fundamentais – o
triângulo, o quadrado e o círculo – deveriam ser pintadas com as cores
primárias que parecessem mais apropriadas, segundo a opinião dos participantes.
A grande maioria dos estudantes atribuiu o amarelo ao triângulo, o vermelho ao
quadrado e o azul ao círculo, confirmando assim a teoria de Kandinsky sobre a relação entre a cor e a forma. O passo
seguinte consistia em encontrar as formas geométricas que corresponderiam às
cores binárias, nomeadamente o verde, o laranja e o violeta.” (Wassily
Kandinsky 1866-1944 Em busca da abstração).
Wassily Kandinsky 1866-1944 Em busca da abstração |
Dessa forma apresentam-se
relações espaciais e princípios de tensão estabelecendo
sinestesia. Segundo “Do Espiritual na Arte” (Kandinsky), a
equivalência do timbre amarelo-pontiagudo torna a percepção
da cor reforçada pela combinação da forma em ângulo, sendo o
efeito das cores tendencialmente o de aprofundamento, assim
como o azul é reforçado por formas redondas.
A
SIMBOLOGIA DA COR
A cor é um meio de observarmos e
nos relacionarmos com a luz. Seu efeito é direto e poderoso, se observarmos
expressões que usamos tais como Estou na minha zona cinza hoje, Foi uma segunda feira
negra, Ela está realmente se sentindo
cor de rosa, Ele olha a vida com
óculos cor de rosa, Ele viu tudo
vermelho, Ela estava vermelha de
raiva, Amarela de inveja, Roxa de ódio, Ele viu um passarinho verde, Dia
branco, etc. Seu lugar se faz importante em todas as áreas de nossas vida.
A cor nada mais é um por cento do
total do espectro eletromagnético solar que alcança a superfície da Terra. A
luz visível, a cor, é uma pequena parte do espectro eletromagnético do
comprimento das ondas, ao passo que as radiações das outras ondas
eletromagnéticas não são visíveis aos nossos olhos. Essa resposta humana à luz
visível tem sido desenvolvida lentamente desde o início da existência do homem,
fortemente enraizada em nosso sistema nervoso – atuando sobre nós psíquica,
emocional e espiritualmente.
A reação dos indivíduos às cores
têm significados que transcendem as diferenças culturais e são profundamente
enraizados. O espectro da nossa consciência não está separado do espectro da
luz.
VERMELHO
Ação
Força
Coagem
Resolução
Saúde
Vigor
Sexualidade
Revitalizante
Estimulante
Poder
Dinamismo
Tenaz
Adrenalina
Fogo
Entusiasmo
Atividade
Passional
Excitante
Objetividade
Ação
LARANJA
Acolhedor
Estimulante
(mais leve e mais alta vibração que o vermelho)
Felicidade
Social
(usada por palhaços de todo o mundo)
Otimismo
Expansividade
Equilíbrio emocional
Confiança
Troca
Luta
Automotivação
Mudanças
Entusiasmo
Senso
de comunidade
Tolerância
AMARELO
Intelecto
Calor
Extroversão
Discriminação mental
Organização
Atenção
ao detalhe
Avaliação
Inteligência
ativa
Objetivos
acadêmicos
Disciplina
Administração
Exaltação
Sinceridade
Harmonia
Expressão
Liberdade
Concentração
Clareza
Estimulante
Flexibilidade
VERDE
Equilíbrio
Harmonia
Paz
Esperança
Crescimento
Saúde
Fartura
Renovação
Leveza
Relaxamento
AZUL
Verdade
interna
Paz interior
Ideais
Inspiração
Criatividade
Compreensão
Fé
Devoção
Gentileza
Contentamento
Paciência
Serenidade
PÚRPURA
Calma
Suavidade
Conforto
Mediunidade
Intuição
Ilusão
Inspiração
Futuro
Sintonia
Perspectiva
BRANCO
O
branco engloba todas as cores. Vibrações brancas são as ais rápidas das ondas
do espectro cromático. Seus efeitos em nosso ser são a divina realização,
humildade, imaginação criativa, purificação, transforma o centro da imaginação,
harmonia espiritual, amor divino, pureza, perfeição, estéril, limpeza,
claridade, frieza, inatingível, aberto, expansão, repele.
PRETO
Mistério,
desconhecido, visionário, sonhador, fechado, contração, dormência, germinar,
absorve, silêncio, quietude, fim e começo, ausência de cor, mundo interior.
Bibliografia
·
BECKS-MALORNY, Ulrike, Wassily Kandinsky 1866-1944 Em busca da abstração, ed. Taschen
·
LINN, Denise, Espaço Sagrado, ed. Bertrand Brasil, 4ª edição, tradução Elizabeth
Rocha Souza
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Fotografia Básica + Arte da Colheita
"Muito curioso você falar em estar inspirada..."
(Vivi, dia vinte e três de agosto no ano doze)
Inspiradora novidade
Um artigo claro por olhar de Viviane.
Ilustração: Eu Mesma (22/08/2012) |
De vez em quando conhemos ou reconhecemos pessoas raras e fazeres igualmente raros. Não digo "de vez em quando" para expressar algum tipo de "sorte" ou coisa parecida. Digo "de vez em quando" porque é só "de vez em quando" que a correria do dia-a-dia permite que esses encontros aconteçam. Ou melhor: é só "de vez em quando" que tudo dá certo para percebermos esses encontros. Acontece que ultimamente ando percebendo esses encontros cada vez mais.
Funciona mais ou menos assim: uma pessoa te passa um ensinamento que tem tudo a ver com aquele momento da sua vida. Vou chamar de momento 1. Acontece uma reflexão sobre o que foi dito e logo em seguida - momento 2 - você conhece um novo alguém que complementa o saber que te foi passado no momento 1. E, de repente, não mais que de repente, essas pessoas também estão se conhecendo, se admirando, conhecendo e admirando o trabalho umas das outras.
Cosmicamente, várias formas de expressão e arte se encontraram hoje e acabei conhecendo um trabalho que é uma inspiradora novidade.
Uma jovem de olhar profundo abre um estojo gigante de madeira e o transforma numa prancheta - daquelas que desenhistas e arquitetas/as usam. A moça tinha um perfume revolucionário, misto de criatividade, sensibilidade, percepção e um leve toque de certeza sobre o que estava para fazer - digo leve porque nem de longe essa certeza pode ser confundida com arrogância.
Pois bem. A oficina era de fotografia básica para mulheres líderes de comunidades do Rio de Janeiro e acontecia num instituto de arte.
A moça, então, espalha suas cores, lápis e canetas. Pega fita para fixar o papel na prancheta.
Todas e o Felipe (bendito entre as mulheres) olham para ela. Olhamos aquele desenvolvimento sem saber muito bem (nem pouco bem) no que aquilo ia dar.
Eis que surgem os dois primeiros papéis.
A partir daí não é difícil concluir ou entender que no dia 22 de agosto de 2012 aconteceu alguma coisa que envolveu fotografia básica, arte, Valda NOgueira, o Complexo da Maré, histórias grandes, histórias pequenas, blá-blá-blá e um importante questionamento: Qual é o seu olhar sobre mundo?
Caramba. Percebemos, ao final do trabalho da moça que ao invés de um registro burocrático - resumo que muitas vezes temos de respirar para ler, de tão chato - temos uma ata gráfica da nossa atividade, cheia de cores, de tamanhos, de perspectivas, de sombras; de tantos estímulos...
Esse é o meu registro, inspirado por esse trabalho tão inovador, feito por pessoa tão especial.
E essa é a Julia - a artista, a técnica, a arquiteta, bem... a autora.
quarta-feira, 25 de julho de 2012
I Encontro de Facilitação Gráfica
Coletivo de Facilitação Gráfica + Hub Rio Iniciativa
inverno - 2012
inverno - 2012
Oito pessoas presentes acolhidas na casa da Ana, em Botafogo, devido ao mau tempo. Cada um expôs sua expectativa e a contribuição que traz para o grupo. Aprender fazendo foi a contribuição que o Guto trouxe com um acervo de aproximadamente duzentos reais em livros. Falar de valores significa trazer para o grupo de estudo um retorno financeiro em cima da proposta com a facilitação gráfica.
Idéias acontecem em cachos. Foi feito um apanhado geral de possibilidades de nomes para o coletivo. Continuaremos discutindo não só o nome mas também a identidade visual do grupo no próximo encontro. Acontecerá na quinta feira (26), na Lagoa rente aos pedalinhos do Parque da Catacumba às 17h - vamos dar uma volta de bicicleta.
Idéias acontecem em cachos. Foi feito um apanhado geral de possibilidades de nomes para o coletivo. Continuaremos discutindo não só o nome mas também a identidade visual do grupo no próximo encontro. Acontecerá na quinta feira (26), na Lagoa rente aos pedalinhos do Parque da Catacumba às 17h - vamos dar uma volta de bicicleta.
Coletivo de facilitação
Reunião dia 19 de julho de 2012 (20h as 23:30h)
Local: casa da Ana Salac
Estavam presentes:
Ana Lameira / amlameira@gmail.com
Ana Salac / anasalac@hotmail.com
Augusto Gutierrez / augusto1320@gmail.com
Cássia /
Julia / emaildajulia.frd@gmail.com
Paola Castilho / paolacastilho@hotmail.com
Patrícia / patriciatebet@gmail.com
Vinicius / vini.machado@gmail.com
Momento 1
Checkin
Momento 2
Rodada de respostas
> O que você gostaria de aprender no grupo?
> O que você traz para o grupo?
> Qual foi a ultima situação que fez seus olhos brilhar?
*Estar em grupo, aprender sobre facilitação fazendo,
incentivar a inteligência coletiva, apoio...
"No momento em que nos comprometemos, a providência
divina também se põe em movimento. Todo um fluir de acontecimentos surge ao
nosso favor. Como resultado da atitude, seguem todas as formas imprevistas de
coincidências, encontros e ajuda, que nenhum ser humano jamais poderia ter
sonhado encontrar. Qualquer coisa que você possa fazer ou sonhar, você pode
começar. A coragem contém em si mesma, o poder, o gênio e a magia."
Goethe
Momento 3
Augusto sugere definirmos alguns princípios e regras para o
coletivo.
Entendemos que precisamos definir primeiro o propósito.
Dinâmica da frase
(cada um escreve uma ou algumas palavras dando continuidade a uma mesma
frase).
Desejamos manifestar nossos mais profundos anseios, idéias
e coragem através da magia e genialidade de estar em grupo.
Momento 4
E o nome do coletivo?
Brainstorm de idéias... cada um sugere palavras (sem
julgamento dos coleguinhas)
bla bla bla
Fizemos adesão por votos:
RABIOLA 8 votos
PÓLEM 8 votos
WAKA 7 votos
COWAKA 6 votos
EMPÁTICA 5 votos
BALÃO 5 votos
PIPA 4 votos
Cada um votou em mais de um, mas não chegamos a um nome
final.
Vamos pensar em uma palavra que inclua, que seja fácil de
comunicar, que tenha um som interessante e com vogais A.
Momento 5
Ouvimos um som (emitido por um instrumento doido do Augusto)
e falamos sobre as imagens que vieram...
> Ficamos de procurar qual palavra é designada para o
efeito que uma gota provoca ao cair sobre a água, gerando formas circulares.
(?)
Momento 6
Sugestões praticas de ação: participações no evento Rio
Moda.
Pensar em pessoas, atividades ligadas a MODA +
SUSTENTABILIDADE.
>facilitar quickshops
>convidar pessoas
>acionar redes
>feira de trocas (sugestão da Patrícia: instalação com
arara de roupas, em que cada um pode colocar uma peça sua e pegar outra
pendurada).
Momento 7
Definir próximo encontro: dia 26 de julho, quinta feita, as 17h. Será uma pedalada com chopp
depois, encontro na Lagoa em frente ao pedalinho perto do Palaphita.
(vamos pedalar de pedalinho? Se
voltarmos p casa de bike não vamos passar na lei seca!!! J)
Dever de casa:
>Pensar em imagens, cores para o coletivo, para auxiliar a
escolha do nome.
>O que gostaria de fazer no evento Rio Moda?
*Definimos que a escolha do nome será feita no próximo
encontro.
Até lá!
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